Neste vídeo, a mestranda Rafaela Fernandes e o o doutorando Bruno Henrique dos Santos Ferreira, do Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação (PPGEC-UFMS), contam como foi o retorno à Terra Indígena Kadiwéu, com medidas de biossegurança contra o Covid 19, um ano após a paralização dos trabalhos de campo. Rafaela também mostra como funciona uma armadilha de borboletas frugívoras (que se alimentam de frutas) e como esses insetos são importantes bioindicadores para medir qualidades ambientais.
O Projeto Noleedi suspendeu as visitas de monitoramento à TI Kadiwéu, local de aplicação do estudo, em concordância à Portaria Nº 419 da presidência da Fundação Nacional do Índio (Funai). A portaria estabeleceu medidas temporárias de prevenção à infecção e propagação do novo Coronavírus.
No dia 26 de abril a 1º de maio, o Projeto Noleedi voltou aos trabalhos de campo na Terra Indígena Kadiwéu. O retorno só foi possível devido à vacinação contra o Covid 19 entre os maiores de 18 anos nas comunidades da região e também devido à implementação de um protocolo de biossegrança aprovado pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Conselho Regional de Biologia e Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena).
O “Projeto Noleedi – Efeito do fogo na biota do Pantanal sul-mato-grossense e sua interação com os diferentes regimes de inundação” é uma iniciativa da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), aprovada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que está pesquisando os efeitos do fogo no Cerrado e Pantanal. O estudo é realizado na Terra Indígena Kadiwéu, no município de Porto Murtinho/MS, onde o PrevFogo Ibama conta com duas brigadas que utilizam o Manejo Integrado do Fogo. Noleedi significa fogo no idioma Kadiwéu.
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