Conheça o “Projeto Noleedi – Efeito
do fogo na biota do Pantanal sul-mato-grossense e sua interação com os
diferentes regimes de inundação”, uma iniciativa da Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul (UFMS) e do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos
Incêndios Florestais (Prevfogo) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Com apoio do Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
O projeto está pesquisando os efeitos do fogo na biota do Cerrado e Pantanal e suas interações com o regime de inundação na Terra Indígena Kadiwéu, que possui cerca de 540 mil hectares localizados no norte do município de Porto Murtinho, sudoeste de Mato Grosso do Sul.
O projeto está pesquisando os efeitos do fogo na biota do Cerrado e Pantanal e suas interações com o regime de inundação na Terra Indígena Kadiwéu, que possui cerca de 540 mil hectares localizados no norte do município de Porto Murtinho, sudoeste de Mato Grosso do Sul.
O podcast é uma realização da
UFMS e do Prevfogo-Ibama. Conta com apoio do CNPq. Tem coordenação de Danilo
Bandini Ribeiro, roteirização e locução dos jornalistas ambientais Fernanda
Prado e Allison Ishy, e operação de áudio de Paulo Robson de Souza. Para a
vinheta de abertura e encerramento o projeto contou com a colaboração especial
do indígena Kadiwéu Rubens Aquino Ferraz, tocador de flauta da Aldeia Alves de
Barros, que nos presenteia com as músicas Najiga, na abertura, e Agowalegige, no encerramento.
Também na vinheta de abertura o canto a ave mineirinho (Charitospiza eucosma, que significa
tentilhão belamente adornado) reforça a
identificação sonora dos podcasts. O mineirinho, considerada ave sentinela do
fogo, tem cerca de 11,5 cm de comprimento. O macho apresenta uma crista preta
contrastando com os lados da cabeça brancos, as partes superiores cinzas, asas
e cauda pretas, e a garganta e o centro do peito pretos, em contraste com a
barriga canela e a fêmea é amarronzada e sem o preto na garganta e no peito.
Varia de incomum a localmente comum em campos cerrados com árvores e arbustos
esparsos. Vivem aos pares ou em grupos que podem passar de 50 indivíduos,
alimentando-se no chão, perto da cobertura de gramíneas, onde se locomove pulando.
Na Caatinga só raras vezes procura as fontes de água. Também empoleira-se nos
arbustos baixos. Aparentemente é mais numeroso em locais onde o Cerrado tenha
sido recentemente queimado. Canta de madrugada, pousando abertamente na ponta
de um galho.
Livre reprodução
Todo podcast produzido pelo Projeto Noleedi utiliza-se da
metodologia do trabalho jornalístico e radiofônico e é coordenado e executado
por dois jornalistas ambientais diplomados. É livre e gratuita a reprodução do
conteúdo por rádios emissoras, rádios web e outras formas de comunicação
sonora. O podcast pode ser transmitido durante a programação ou ser veiculado
durante o horário jornalístico da emissora. Caso você tenha interesse em utilizar
o podcast basta fazer o download do arquivo em MP3 e informar ao e-mail ferpradosantana@gmail.com qual conteúdo você vai transmitir e quando.
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